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Mostrando postagens de dezembro, 2015

FELIZ ANO NOVO

      VIVER É COM-PAIXÃO

O MESMO DE SEMPRE

     ENTRE cálculos e raciocínios matemáticos complexos a moeda brasileira, desde o velho "mil réis" até o dia de hoje, veio perdendo uma característica fundamental: a confiança do povo.      53 anos após a proclamação da república, o Presidente Getúlio Vargas, em novembro de 1942 criou o cruzeiro. Com o advento dos governos militares. Castelo Branco, Médici, Figueiredo reformaram o sistema financeiro com a desvalorização da moeda em um período extremamente curto. Isso abalou ainda mais a "fidúcia"      Os presidentes civis, a partir de Sarney até Itamar Franco agiram da mesma forma: uma desesperada (e infrutífera) tentativa de controle da inflação.      Hoje vivemos nova crise política as vésperas de completar um ano, e testemunhamos, outra vez, o derretimento do valor da moeda. A continuar assim, teremos fatalmente, após a eleição e posse do novo Presidente outra reprise dessa cruel novela.      De qualquer maneira, todos os envolvidos de alguma forma com o Si

CHOQUE E ABALO

     Fiquei tristíssimo com a tragédia do incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa de São Paulo. Estava naquela cidade na época da sua inauguração, em 2006 e fui visitá-lo logo nos primeiros dias de funcionamento. De lá para cá, voltei inúmeras vezes à capital paulista com o propósito de passar uma tarde inteira percorrendo com calma suas instalações. Adiei, adiei e...      Dizem que os arquivos digitalizados estão a salvo. Aleluia! Tomara que a reabertura seja rápida!!

C O N T R A A M A R É

     É quase unânime a repulsa em torno do nome da atual Presidenta. A imprensa é a principal arma opositora, conquistando mais e mais público quando mostra os  índices de pesquisas de opinião, massivamente contra aquela.       Eu vejo - e comecei a perceber na crise de 1954 - que é outra vez uma campanha muito bem urdida pelos meios de comunicação que diariamente nos martelam com manchetes tonitroantes, causando o aturdimento geral, obliterando o senso crítico de cada um.      A finalidade do processo é a de nos viciar: esperamos pelo escândalo diário, como a droga que nos manterá por mais outro dia...      Mas o que eu noto e é fácil observar - por aqueles que ainda detêm um mínimo de pensamento crítico - é que "nunca antes, neste país" algum dirigente tenha permitido que o Poder Judiciário alcançasse tamanho grau de independência para julgar os mal-feitos de  tantos poderosos: banqueiros, políticos, empreiteiros, operadores, financistas, e por aí vai.      Em verdade

C A R T A

Querido Papai Noel:        escrevo-lhe as mal-traçadas adiante para pedir um presentão de Natal. Como é para todos os brasileiros e brasileiras, uso o aumentativo. Meu nome atual é Vovô Corujão (porque gosto de dormir tarde e passar as manhãs roncando), mas quando era criança lá na Ilha, e a gente -lembra?- se encontrava todo fim de ano no Bazar do "Seu" Correia, na Freguesia (saudade!!), chamavam-me Paulinho.       Mas divago: o presente que eu peço para nós todos daqui do "Novelão" (antigamente chamado Brasil ) é inspirado no uso de lastro nos galeões antigos: os Capitães que vinham da Europa em demanda da China usavam o porto do Rio de Janeiro como escala para apanharem água, alguns produtos e assim fazerem o porão do navio ficar pesado para a perigosa travessia do Sul do Continente e do Oceano Pacífico. Na volta, além da água traziam produtos muito valorizados por essas plagas e na Europa, a louça de porcelana, até hoje chamada "china". No Rio outra