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MUSEU - II

CARO PROFESSOR PAULO BUCKUP:       Soube que o senhor e vários funcionários do Museu Nacional em pleno incêndio arrombaram portas e salvaram o que foi possível retirar, inclusive uma coleção rara de moluscos. Parabéns a todos!!      Gostaria de solicitar então que nos indique como podemos, aqui em Brasília, nos livrarmos da infestação de moluscos (infelizmente muito comuns no país) que o insciente eleitorado brasileiro manda para cá, eleição após eleição. Isso causa a todo o país, devido à baixíssima categoria desses vagabundos, uma tragédia nacional que só faz piorar.      Obrigado a todos os senhores, lamentando muito mais essa perda incomensurável. (a) Paulo da Mata Machado

MUSEU

BOBAGEM, ISSO DE MUSEU EM UM PAÍS TÃO "NOVO" QUANTO O NOSSO, NÃO É MESMO? É DINHEIRO JOGADO FORA, COMO BEM PENSAM NOSSOS ÇÁBIOS GOVERNANTES...

FALANDO EM CRISE....

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      CRISES servem para melhorar as relações entre pessoas de uma mesma sociedade. Há porém, exceções. Infelizmente.

NOBEL DE LITERATURA

      AS CRISES geralmente são, ao final, extremamente saudáveis. Espécie de "vacina social" que acabam prevenindo nas diversas comunidades os necessários anticorpos que as ajudam a prevalecer sobre esses momentos.       Vista assim é a atual situação da Academia Sueca, onde diversos membros a deixaram por conta de um escândalo envolvendo diretamente o cidadão  francês Jean-Claude Arnault, acusado de vários crimes sexuais por prolongado período. A esposa deste é exatamente uma das acadêmicas, portanto fazendo parte do colegiado que anualmente indica o vencedor do maior prêmio literário do planeta. E não só isso: ele é também acusado de ingerência na escolha de determinados vencedores dos últimos anos e de haver obtido algum lucro com isso.       Esse escândalo, como usualmente ocorre em agrupamentos fechados e sobretudo onde os seus membros são vitalícios, a cada dia mais e mais se torna vexaminoso e acidentado em virtude daquilo que vai aparecendo na medida em que  se me

JOGA PEDRA NO ANANIAS!

             ERA FIM DOS ANOS CINQÜENTA do último século:   um jovem chamado Ananias, recém-formado pela Politécnica, estava muitíssimo feliz. Havia conseguido um "bico" na prefeitura, onde era o encarregado do licenciamento de novas obras na cidade. Com o passar dos dias percebeu que poderia cobrar "um cafezinho" pela sua assinatura naqueles documentos. Até hoje o trêfego se lembra de um edifício em especial, chamado Wilton Paes de Almeida. Naqueles tempos esse era um sobrenome famosíssimo, por causa do banqueiro, industrial e político Sebastião Paes de Almeida, o "Tião Medonho" da imprensa.       Esse edifício marcou época por ser um projeto que obedecia aos cânones arquiteturais daqueles vibrantes anos em que o Brasil, por causa principalmente de Brasília, pontificava nesse campo.       Ananias imaginou que poderia receber um bom dinheiro com o licenciamento, ainda mais se opusesse algumas dificuldades antes de assiná-lo. Despedido sumariamente

A HONESTIDADE ALHEIA

      O BRASILEIRO não aguenta mais. Corrupção, desonestidade, malas, cuias barris e baús com milhões inexplicados e inexplicáveis. clamamos diariamente aos céus pelo fim desse cancro, pela rigorosa punição dos culpados, pelo máximo rigor na aplicação das penas aos réus.       ENQUANTO isso, colamos na escola, compramos diplomas, ultrapassamos pelo acostamento e damos um "cafézinho" ao guarda, roubamos no peso, vendemos alimentos vencidos, adulteramos velocímetros, colocamos no bolso um bombom na venda, paramos em vagas especiais sem a autorização, desobedecemos a lotação máxima determinada, enfiamos sutiãs na bolsa e slips no bolso, etc. etc. Ah, mas isso quem faz são "os outros". Claro.

PICARETAS & VAGABUNDOS

      ACABO  de receber, do professor Rostand Medeiros, do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte - IHGRN, lamentabilíssima notícia sobre o estado calamitoso em que se encontram os arquivos desse importantíssimo acervo documental - não só do Brasil como de todo o mundo. sempre foi notório o interesse (e a cobiça) que  as nações européias tiveram pelas terras denominadas "américas". Não foi por outro motivo, aliás, que uma das mais arrojadas (até ao ponto da temeridade) das potências da época, o pequenino Portugal, ter-se adiantado às demais e, em  viagem de rota e curso pré-determinado, ter "descoberto" - e se apossado - desse enorme território chamado Brasil.       EMBORA muito da documentação daqueles séculos não exista mais, muito ainda se tem guardado por espíritos de benfazejos viventes de épocas diversas. Esse vasto e valiosíssimo acervo encontra-se abrigado em quase todos os Estados do Brasil, precariamente conservados ainda hoje, muito mais

A PERGUNTA ÓBVIA

      A PÓS esses últimos e conflagrados anos de condenações, inquéritos, radicalização tendente a violência explícita do populacho, ficamos com a famosa "pergunta que não quer calar" o Brasil é um país governável por alguém que não faça alianças do tipo que notoriamente seus governantes  "precisam" fazer (e desde sempre fizeram)? Quanto tempo um ser assim, incorruptível, demoraria a ser deposto? Somos um país cativo do "baixo clero"? Como vêem, são muitas as perguntas que faço. E infelizmente as respostas que me ocorrem são as piores possíveis.

N O N A D A S

NESTAS CHUVAS ATUAIS já deu manga, caju e pitomba pitanga, jaca, melancia mais passarim gordo e feliz. O que não vi foi sapo. Coaxa, sapinho coaxa nada de coaxar baixinho! E VÓS ANUROS BELOS verdes, azuis e amarelos dai-me agora um som sublimado e do balacobaco no meu tamborim ritmado. CANTO DE SAPO embucha fêmea dá sapinho que eles cuidam com carinho e adispois viram girino. POVOAM O RIO VERMELHO embaixo da ponte da Cora Querida Cora, saudades de você e dos sapos que daqui já se foram também. AMÉM.