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Mostrando postagens de junho, 2014

Para divertir um pouco...

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OUVAIOURACHA!

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RECEBI um e-mail da organização  "Avaaz" a respeito de movimentação através de abaixo-assinado, no intuito de motivar os dirigentes de diversos países (reunir-se-ão em 21 de setembro próximo) a promoverem medidas efetivas e permanentes que possam salvar o nosso planetinha azul. Acho que o (criminoso) processo de degradação ambiental, que iniciamos há muitos séculos, não tem mais saída. Já fomos para o buraco. Em todo o caso, pensando nos netos e na cada vez menor probabilidade de vida plena que eles terão daqui para a frente, resolvi participar do movimento. Então, seus calhordas, POUPEM!! tudo que for reutilizável que o seja; que o lixo seja totalmente reciclado sempre; que a procriação seja responsável e cuidadosa, os métodos anticoncepcionais sejam divulgados através da ONU em todos os países-membros, principalmente naqueles em que ainda persistem altas taxas de reprodução humana. Mesmo que isso signifique passar por cima de dogmas religiosos ou crenças arcaicas, a s

DISTRITO FEDERAL E A POLÍTICA(GEM)

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  CADEIA PARA ESSA GENTE! (soltem os pobres animais do zoológico e prendam essa corja de vagabundos!! Política Candanga: inferno para os eleitores, paraíso dos políticos pilantras e infratores. LEI NELES!!                    

T0D0S ESTAMOS NERVOSOS

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Umberto Eco nos informa das agruras dos ricos [1] :   preocupados com a deterioração continuada que até a simples respiração (sem contar o lixo) de sucessivas hordas turísticas vêm trazendo aos monumentos   históricos, construir-se-ão réplicas dos mesmos. Ao custo de alguns bilhões alguém (não é esclarecido se um grupo empresarial ou o próprio Estado Italiano) inaugurará em breve uma "Disney arqueológica" que atenderá pelo nome de "Megale Hellas" A função principal do parque temático "Magna Grécia" (é a tradução do nome) seria então desviar as tais multidões turísticas. Para essas, um templo "inteirinho e reluzente" seria mais palatável ao consumismo " antropofágico" e pouco ilustrado da massa ignara que uma velharia empoeirada e caquenta. E se aquele primeiro dispuser de "public conveniences", uma lanchonete cheia de charme e uma lojinha de lembranças ( shop , em vernáculo), aí meu amigo... Embora traduza uma pre

M I R A B I L E / V I S U

Nada faz o menor sentido. O tempo. O tempo cessa, os minutos e as horas tombam inertes, completamente impotentes numa lassidão final. Os segundos deixam de correr e de serem contados um a um. O universo inteiro congela em um infinitamente pequeno e imperceptível ponto. E por i ncontáveis milhões de eras congeladas assim permanece. Mas então um ínfimo fiozinho de luz escapa e uma explosão monstruosa começa a despedaçar a concentração brutal de matéria contida no pequeno ponto. E, à medida que os pedaços se afastam do núcleo, o tempo começa a correr. As engrenagens todas movem-se novamente, a natureza vai fazendo o seu trabalho entrópico/dialético, os mortos voltam a se reintegrarem ao cosmos, lentamente carne, ossos, cabelos, dentes, se unem uns aos outros, separam-se a seguir, são agora minerais, átomos com memória quântica aglomeram-se, formam moléculas, estrelas surgem dessa matéria, planetas também, e logo água, terra, hidrogênio, oxigênio, gente. E tudo recomeça           

Beethoven: Symphony no. 6 "Pastoral" (Furtwangler)

Furtwangler sabia das coisas... vejam que maravilhosa leitura da "Pastoral"!

RITOS DE VIDA

  I - R I C T O S     Risos, risos. Um reconhecimento algo conformado que a vida passou. Rugas que se apresentam no espelho e delas, por fim,  confessamos a autoria. Fomos nós, foi a vida. Um reconhecimento algo constrangido,   que já vivemos. Um ligeiríssimo sopro de amor, de alegria, de esperança, e para cá tornamos. Moços outra vez. Manchados de batom, calças justas, signos, línguas justapostas. Sexo.   Os velhos risos da infância são agora rictos, conformados pelas comissuras flácidas dos lábios rugosos. A mãe, a esperança, a alegria. A alegria. A festa de barraquinhas do Colégio Santa Maria,   antigo internato das tias quando mocinhas. A cidade e seus limites, a cidade e suas confrontações. Apesar de agredidos por sua grosseira e insultante mania conservadora,   como a amávamos! Apesar da intolerância, do preconceito, do reacionarismo, nada podia substituí-la. Como a amávamos!             Era bom circular nas madrugadas pelas desertas árvores das avenidas. Ci

Aniversário do Chico Buarque

Setenta anos, hein? Tem pelo menos cinquenta que eu venho aguentando você, seu peralvilho! Morro de inveja sempre que ouço os derramados elogios a você, até sobre seus livros já não falam mais tão mal assim. Caraca! Definitivamente nasceste "virado para a lua", cabra da peste! Que mais posso dizer que ainda não falaram, quais as loas e boas que te faltam? Nem umazinha, não é? Então  concluo desejando que você continue por muito tempo ainda me enchendo o saco de inveja com essa sua genialidade ímpar. Ah, sim: VIVA O FLU!