QUANTAS form A propriedade é um roubo, a religião um delírio e o trabalho uma falácia. Esse seria uma espécie de "princípio triádico" no qual nossa civilização se fundou, há mais ou menos seis ou oito mil anos. Não dessa maneira crua e radical, mas justamente adotando como princípios os seus antônimos, ou seja: "valores imanentes à espécie, eternos, morais e espirituais, que norteiam e valorizam o homem" esse animal que se imagina superior aos demais bichos. Bom, tenho novidades: essa Civilização foi extinta em 1920, por aí. Seus escombros sofreram uma mutilação final em 1945, quando um fazendeiro do Missouri(*), EUA, casualmente exercendo a presidência daquele país, ordenou que as forças armadas detonassem duas bombas atômicas, respectivamente em Nagasaqui e Hiroshima, Japão. "1920? o quê aconteceu que torna o...
Aos meus nove leitores, peço desculpas. Desde que iniciei esse blog venho repetindo que a cura para nossos males seria o abandono do capitalismo e a adesão a um regime que conciliasse a socialização dos meios de produção a um regime distributivo aliado à inexistência de uma forte instrumentalização estatal. Achava - e ainda acho - que o comunismo, por uma série de fatores, necessita, para funcionar, do chamado "centralismo democrático", que nada mais é que um eufemismo que significa realmente "uma ditatura dos diabos". Desse autoritarismo neurótico nasce um "esqueleto" burocrático, monolítico e indestrutível, seja qual for o regime político/econômico. A antiga União Soviética deu lugar a Rússia, onde quem continua mandando é a casta burocrática, sob o amplo, amplíssimo guarda-chuva da ex-KGB. Mas essa minha convicção nunca foi inabalável e por isso mesmo, veio sendo bombardeada pelos fatos que observo nessa camin...
Querido Papai Noel: escrevo-lhe as mal-traçadas adiante para pedir um presentão de Natal. Como é para todos os brasileiros e brasileiras, uso o aumentativo. Meu nome atual é Vovô Corujão (porque gosto de dormir tarde e passar as manhãs roncando), mas quando era criança lá na Ilha, e a gente -lembra?- se encontrava todo fim de ano no Bazar do "Seu" Correia, na Freguesia (saudade!!), chamavam-me Paulinho. Mas divago: o presente que eu peço para nós todos daqui do "Novelão" (antigamente chamado Brasil ) é inspirado no uso de lastro nos galeões antigos: os Capitães que vinham da Europa em demanda da China usavam o porto do Rio de Janeiro como escala para apanharem água, alguns produtos e assim fazerem o porão do navio ficar pesado para a perigosa travessia do Sul do Continente e do Oceano Pacífico. Na volta, além da água traziam produtos muito valorizados por essas plagas e na Europa, a louça de porcelana, até hoje chamada "china". No Rio ou...
Paulo, só reconheci você. Quem são os outros? Será que eu os conheci? Bjim
ResponderExcluirAcho que essa foto é de 1962, antes de eu vir morar em Brasília.
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