PROMETO: É A ÚLTIMA VEZ!
Vejo que estou sendo repetitivo. Pareço obcecado com minha opinião a respeito da natureza humana. Observo que se tornou um tema recorrente, onde discuto até a exaustão os aspectos morais da questão. E isso é chato, muito chato.
Então, para acabar de vez com essa reflexão sobre o que é mais do que evidente, vou terminar dizendo por derradeiro: o ser humano é definitivamente antinatural. Pelo menos os que denominamos "brancos" (coisa inexistente essa de raça, sabemos agora com certeza), tomaram um "ramal" evolutivo que necessita usar cada vez mais, de forma predatória e destrutiva, os recursos naturais até o esgotamento total dessa fonte. Mas não há, como eu imaginara, qualquer fundamento moral nessa maneira de agir. Acho que não é certo adjetivar essa conduta como egoísta, má, imoral, etc. Ela é, isso sim, antinatural. Vai de encontro aos ritmos da natureza, desconsidera qualquer fenômeno inerente a eles, não percebe nada mais que não seja o lucro que possa auferir de suas operações.
Mas isso tudo, repito, nada tem a ver com ser "mau", e outros epítetos morais desfavoráveis.
É um comportamento intolerável, sim, pois não reconhece e muito menos quantifica os terríveis danos que causou ao meio-ambiente nesses milênios, danos esses absurdamente exponenciados nos últimos anos. Esse comportamento, sim, nos ameaça a todos com seus terríveis efeitos, muitos deles já irreversíveis, está chegando ao fim. Mas não por opção humana, mas sim por absoluta exaustão dos insumos utilizados e dos meios econômicos mais e mais onerosos em sua transformação. Mais uma vez repito, que não existe conceito moral algum incrustrado no tema. Ao fim e ao termo, todos somos, sem exceção pueris e insignificantes.
Talvez por isso a aparente cegueira da maioria para enxergar os cataclismas já em curso e cada vez mais intensamente, no planeta. As medidas anunciadas pelos dirigentes mundiais são claramente inócuas, uma vez que há muito o ponto de não retorno foi atingido. Agora é só uma questão de tempo. Por isso finalizo com uma expressão atribuída à Bíblia: "muitos serão chamados e poucos (pouquíssimos!) os escolhidos". Que Tupã se apiade de nós!
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